quinta-feira, 15 de julho de 2010

Nuvens da Vida

Na mudez tédica...
Lá onde a vista pára forçada
Não alcança meu destino,
Dos meus lugares solitários
Onde sou instruído
Na linguagem do silêncio
Na observação apenas
Da erudita fala... Que me rege
Está Aquele que me enche os espaços
Que me discipula... E prepara
Alguém... Como mensageiro
Uma atalaia... Que vigia as nações
Que lhes grita aos ouvidos
Mensagem da Vida... Da Rocha,
Do Manancial do Seixo.
Quem são estes ruídos...
Que me abrem os ouvidos,
Numa voz do tempo?
Velhas paragens de peregrinos,
Que nestas horas, buscam encontrar-se.
Não são vãs...São criaturas.
São sombras da vida,
Pedaços de memórias,
Rasgadas do destino.

Nenhum comentário: